Hoje sexta-feira! dia internacional do choppinho, dia da galera se reunir, da azaração e da bobeira...

Atire a primeira bola de guardanapo (jamais o copo ou a garrafa) quem nunca anseou pela chegada da sexta-feira para cair na farra, respirar aliviado que acabou a semana e nada de trabalho só o "findi" para curtir.

Ultimamente ando mais devagar (ainda não ganhei na mega) mas adoro um barzinho, jogar conversa fora, ver as pessoas se interagindo, afinal quem frequenta o mesmo lugar acaba sendo conhecido e se fazendo conhecer. Claro que há os chatos de plantão, mas isso em qualquer lugar se tem..

Não sou chegada em boteco, pé sujo, butiquim mas dependendo da companhia acabo por ir e fazer valer a pena ter ido! O que seria da gente sem um amigo mais desencanado do que nós? afinal é ele quem te mete em fria, te leva em lugares que vc não ousaria pensar em ir, te faz "pagar mico" e o melhor de tudo: te deixa ótimas lembranças e histórias maravilhosas pra contar pra toda vida!

Já parei em cada lugar e situação que até hoje eu penso como fui capaz de ter me metido nisso...rs ahhh! se não fosse estes amigos e claro a "MARDITA".

A mardita mais bendita de todas é a cerveja!!! claro que há os não apreciadores, mas tudo bem mas no fundo sentem uma inveja das bagunças, histórias e vivências que passamos por causa dela... rs

Não estou fazendo apologia para se beber, mas se o beber claro que com moderação ou se pecar pelo excesso que seja entre amigos , de preferência que tenha alguns sóbrios , para que não aconteça acidentes e claro que sejam as testemunhas de tremendos "micos" rs. Afinal alguém tem que contar a história completa...rs

Hoje é niver de meu maninho Alê, tá em Santos. Deus deve saber os motivos de nos separar...rs com certeza, se morássemos perto estaríamos comemorando com muitas skol geladas. Te adoro Alê!

Então... sexta-feira dia da bebemoração!!! rs

Hoje com certeza vai rolar um barzinho com meu marido e as crianças, tem um point legal no Engenho de Dentro o Bar do Feio, mesas na calçada, cerva super gelada, linguicinha de porco, costelinha de porco, batata-frita, bolinho de bacalhau... ai! peraí deixa eu já tomar minha cápsula de boldo rs.

Mas o que faz a sexta-feira ser o dia mais alegre da semana? a bebida? os amigos? as conversas? a saudade? falta de vergonha na cara???rs sei lá... mas não vejo a hora do João chegar e sairmos com as crianças e aproveitar a nossa sexta como todos os outros.

Deixa eu ganhar na mega-sena e montar meu bar... aí faço valer todos os dias com cara de sexta-feira...rs

Bom... Enfim... Fim...

Sou Brasileira!

Ontem, depois do saudosimo de meus avós fiquei meio melancólica mas nada como uma boa noite de sono, realmente o travesseiro é o nosso melhor amigo. Apesar de dizerem que o dinheiro é o melhor amigo de uma mulher...rs
E por falar nele... Nem me venha com essa que dinheiro não compra felicidade, ele não compra o sentimento felicidade mas o que outras coisas que ele pode comprar sim podem nos tornar felizes...rs
Há um falso moralismo em não querer assumir que temos esse lado capitalista. Não sou uma capitalista exarcebada, mas tenho o meu lado consumista, quero comprar o que eu gosto, quero presentear quem eu estimo, quero sair despreocupada com meus filhos, quero poder viajar para onde eu quero, quero ter sossego toda vez que chega o fim do mês e vejo a pilha de contas...
Vejo os noticiários e me revolto, lavagem de dinheiro, sonegação de impostos, aumento das taxas, bolsa despencando... fora a violência (mas isso é outro post) e nada de aumento de benifícios para nós simples trabalhadores.
Queria abrir a máquina de lavar e achar dindim, quando pegar a cueca do meu marido achar dindim, deixar de sonegar a mim mesma, aumentasse minhas vendas, que minha bolsa caísse de tanta carregar dinheiro... rs
Brincadeiras á parte, mas ter dinheiro para uma vida sossegada, sem os desprazeres que a falta dele nos traz, isso tinha que ser o básico para todos nós.
Enquanto isso, continuo euzinha ainda a apostar na mega sena quem sabe chega o meu dia. Afinal sou brasileira e não desisto nunca!
Bom...
Enfim...
Fim...

Luto!

Bom... o que me fez querer escrever é, porque nem sempre podemos desabafar, ou mesmo na correria do dia a dia o tempo voa e o momento se perde...

Sexta-feira morreu a mãe de uma amiga, e no dia seguinte ela já estava em uma festa!
Isso me fez lembrar da perda dos meus avós como foi doloroso e penoso pra mim na época e como ainda o é quando me bate a saudade. Eu sofri, chorei, me isolei e aos poucos ressurgi ao mundo (a dor e ausência doía em minha alma) e não consigo "entender" como a morte pode ser para uns tão banal a ponto de não se ter um luto. Não irei debater aqui o que é certo ou errado pois isso vai da criação.
Ademar! esse era o nome do meu avô (e pai), um homem humilde que mesmo com dinheiro não se deixava levar pelo lado material, ele era um homem que gostava das coisas simples da vida, e dava valor a família e aos bons costumes. Sinto muito a falta dele, das conversas, brincadeiras e até do seu silêncio... Me acolheu como filha, e me apresentava assim e sempre dizia que enquanto vivo ninguém iria me tirar da casa dele e me protegeria, e assim o foi... Claro que tivemos discussões, mas qual família não se tem?!
Apesar dos anos que passaram é nele que eu busco o meu consolo, meu desabafo, só penso nele e mentalmente me transporto no tempo e vivo as memórias de carinho e isso de certa forma me tranquiliza. Eu o amava muito e o amo ainda!!!
Adelina! esse era o nome da minha avó, mulher forte sempre disposta a ajudar as filhas da maneira dela é claro...rs. Sei que muitos tende a falar mal dela, dos defeitos dela (eu seria uma..rs) mas tinha um bom coração, por trás daquela máscara brava ela era um doce, tinha o jeito de ver a vida de uma forma mais prática, doa a quem doesse, mas sempre ajudou as pessoas e claro foi muito iludida por elas... mas isso é outro post! E ela foi a primeira a me dizer pra ficar na casa dela se eu quisesse, e eu quis! que saudade da minha "véia"
Fui morar com meus avós com o coração partido, com medos, receios e meus próprios fantasmas e desabrochei na vida com valores que ninguém consegue apagar, com gratidão eterna, com um amor infinito fraterno, me deram uma visão do mundo como ninguém, fui amada, fui venerada de neta fui filha. Se muitos na vida querem voltar no tempo para tentar ganhar uma fortuna, aquele amor, aquele emprego eu queria apenas voltar no dia da morte de cada um deles e poder dizer: obrigada por tudo, por terem sido meu chão quando mais precisei!
Não preciso dizer que estou aos prantos, que me emocionei, me veio a mente agora um monte de lembranças deles e faz falta! e como... não os ter aqui perto de mim...
Por me sentir assim, deve ser por isso que me doeu em saber que minha amiga não fez luto pela morte de sua mãe. Sei... sei... que o luto não é na roupa, nas ações e sim no sentimento, mas eu sou das antigas, das tradições, do respeito...
Bom...
Enfim...
Fim... rs